PROJETOS CORRIGIRIAM DISTORÇÕES NO TJ

Para pôr fim aos altos salários pagos pelo Judiciário baiano, o desembargador Olegário Moção Caldas, representando a presidência do TJ, disse que a aprovação de dois projetos de autoria do Judiciário, já em tramitação na Assembleia Legislativa, poderá resolver problema. “Precisamos da aprovação para que possamos nos livrar dessa herança maldita e realizar concursos”, disse ele. 

A folha de pagamento do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), referente ao mês de março, já está sendo auditada por uma comissão formada por técnicos do Judiciário, que realizam uma espécie de inspeção técnica interna. “Cada um dos 18 mil casos será investigado, para vermos se há distorções”, disse o desembargador Olegário Caldas. Ele lembrou que casos como o de um chefe de gabinete que recebeu R$ 45 mil, em fevereiro, “são reprováveis, mas muitas vezes são legais, pois estão amparados em leis que existem há mais de 20 anos”, disse ao Jornal A Tarde. E questionou: “Como pode um engenheiro, que é responsável por uma reforma, ganhar mais que um desembargador?”. O Judiciário também descumpre uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). 

A resolução 88 do CNJ fixou prazo para que, a partir de 15 de dezembro último, 50% dos cargos comissionados sejam preenchidos por servidores efetivos do TJ-BA. Mas, em fevereiro, apenas 27,9% (101 de um total de 362) dos cargos comissionados foram ocupados por servidores efetivos da Casa.

Fonte: Bahianotícias

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