Copa do Brasil: Vitória perto da grande final

O caldeirão vai ferver



Hoje é dia do torcedor do Vitória mostrar sua paixão. Tirar a camisa do armário. Combinar o vermelho e o preto, desde o amanhecer e em tudo que puder. Hoje é o dia que o Vitória pode fazer história. Apenas 11 poderão entrar em campo às 21h50, mas na arquibancada, milhares de guerreiros rubro-negros estarão dispostos a fazer de tudo pela vaga na final da Copa do Brasil.

O Atlético Goianiense não é nenhum gigante. Pode até ser um time perigoso. E tem se mostrado assim. Mas, no Barradão, quem manda mesmo é o Leão. São necessários dois gols de diferença para festejar a vaga.

Não há como não acreditar quando na tabela se vê um retrospecto favorável. Quatro jogos em casa. Quatro triunfos. Quinze gols marcados e nenhum sofrido. Foram três goleadas (4 a 0 no Goiás e Corinthians Alagoano e 5 a 0 no Náutico) e uma vitória mais modesta (2 a 0 no Vasco). O suficiente para terminar a noite de hoje com um verdadeiro carnaval nas ruas de Salvador.

Mas, para isto acontecer, um tabu precisa ser quebrado. Em nenhuma das quatro vezes que enfrentou o Atlético Goianiense, o Vitória conseguiu sair de campo vencedor. Foram dois empates e duas derrotas. O rubro-negro baiano, aliás, não conseguiu ainda fazer um gol no adversário de hoje à noite.

Melhor ainda para quem pode fazer história. Se quebrar o tabu e vencer o Atlético, o Vitória vai decidir, pela primeira vez, o título da Copa do Brasil. Por isso, o mistério no treino de ontem pela manhã, quando foram ensaiadas algumas jogadas e treinados chutes da marca do pênalti.

“Até peço desculpas a vocês da imprensa por ter fechado o treino, mas decisão é assim mesmo. Precisamos esconder o jogo, senão o Geninho ganha mais armas para o duelo. Se alguém aqui me passar a escalação do Atlético Goianiense, eu agradeço”, brincou o técnico Ricardo Silva.

A torcida até entende a posição do treinador. Pela procura dos ingressos, com mais de 15 mil vendidos ontem, os rubro-negros vão transformar o Barradão em um caldeirão com a expectativa de que em campo os jogadores se transformem em guerreiros.

Fonte: Tribunadabahia.com.br

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