Bolsa-Família Não Supera Miséria

Os beneficiários do programa bolsa-família nas regiões norte e nordeste ainda não superaram, na média, a condição de pobreza extrema, analisada por critério internacional de renda per capita de, no mínimo, R$ 70 por mês.

Os dados são de estudo recente sobre o programa. O levantamento mostra que as cerca de 7,5 milhões de famílias beneficiárias do nordeste e do norte têm renda média de R$ 65,29 e R$ 66,21, respectivamente, após o pagamento do benefício. A bolsa varia de R$ 22 a R$ 200, a depender do grau de pobreza e do número de filhos da família.

"O valor do benefício, de R$ 95, em média, é pequeno, insuficiente para superar a pobreza", avalia Lúcia Modesto, Secretária responsável pelo Bolsa-Família no Ministério do Desenvolvimento Social, ao insistir que o programa não tem por objetivo substituir outras fontes de renda das famílias. O peso do benefício foi relevante no aumento da renda em todas as regiões do país, sobretudo no norte e nordeste, mostra o estudo. Em média, o auxílio aumentou em quase a metade (48,74%) a renda por pessoa da família.

Informações do estadão.

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