Mantida a tendência de crescimento médio da economia no governo Lula, o
Brasil cortará à metade o número de pessoas pobres até 2014.
O total
cairá de 29,9 milhões para cerca de 14,5 milhões, o equivalente a menos
de 8% da população, segundo reportagem publicada na Folha de São Paulo
deste domingo (13). Nos anos Lula, até a crise de 2009, o número de
pobres (pessoas com renda familiar per capita mensal até R$ 137,00)
caiu 43%, de 50 milhões para 29,9 milhões.
Hoje, a velocidade da queda
do número de pobres é ainda maior, de cerca de 10% ao ano, segundo
cálculos do economista Marcelo Neri, chefe do Centro de Pesquisas
Sociais da FGV-Rio. "Estamos entrando em um processo de redução da
desigualdade mais forte do que no período entre 2003 e 2008", afirma
Neri.
A diminuição do número de pobres e a ascensão de 32 milhões de
brasileiros às classes ABC entre 2003 e 2008 esteve relacionada,
principalmente, ao aumento do emprego formal e da renda do trabalho, à
política de valorização do salário mínimo e aos programas sociais, como
o Bolsa Família.
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