Irmã Dulce, primeira beata da Bahia

A superintendente de Obras Sociais de Irmã Dulce (Osid), Maria Rita Pontes, confirmou que o papa Bento XVI assinou nesta sexta-feira, 10, o decreto que formaliza a condição de beata de Irmã Dulce. A informação foi passada por meio de um telefonema pelo postulador da causa, Dom Ricardo Petrone. A formalização do ato somente ocorre a partir da publicação do documento no Jornal do Vaticano, o que deve ocorrer no sábado.

A disposição do Vaticano de transformar o "Anjo Bom da Bahia" - como a freira ficou conhecida - em beata foi anunciada pelo cardeal arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo, no dia 27 de outubro, mês em que o Vaticano reconheceu um milagre ocorrido por intercessão da freira. Faltava apenas a assinatura de Bento XVI no processo, que foi iniciado em janeiro de 2000 pelo próprio Dom Geraldo. Desde junho de 2001 o processo tramitava na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.

Segundo a assessoria da Arquidiocese de Salvador, que também confirma a assinatura do decreto, a expectativa é que a cerimônia de beatificação aconteça no primeiro semestre de 2011. No entanto, ainda não há um dia ou mês exato, ao contrário do que vem sendo divulgado.

Em coletiva de imprensa concedida no final da tarde desta sexta, Dom Geraldo ressaltou que Irmã Dulce ainda não pode ser considerada beata. "Ela continua venerável até a o ato de beatificação. O que aconteceu agora foi o reconhecimento de um milagre dela, o que nos deixa muito contentes", afirmou o acerbispo.

Com a assinatura, a religiosa se tornará a primeira beata baiana, ficando a apenas um passo da canonização, quando poderá ser considerada santa. Para ser canonizada, será necessária a comprovação de mais um milagre, que também deve ser reconhecido pelo Vaticano. 
 
Informações: A Tarde

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