FUNCEB/SecultBA divulga resultados de seis editais setoriais de apoio às linguagens artísticas



Concursos nas áreas de Artes Visuais, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro convocam um total de 96 projetos para assinatura de contrato

Com foco no apoio a propostas artístico-culturais das linguagens artísticas, nos mais diversos formatos e categorias, a Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), divulga os resultados de seis editais setoriais, lançados em maio de 2012 com recursos do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA): Artes Visuais, Circo, Dança, Literatura, Música e Teatro. Os certames, que objetivam estimular os elos da rede produtiva de cada setor, abriam possibilidade para a realização de projetos relacionados à pesquisa, formação, criação, produção, difusão, circulação, memória e demais ações nas áreas específicas. As listas de projetos contemplados podem ser consultadas nos sites da FUNCEB (www.funceb.ba.gov.br) e da SecultBA (www.cultura.ba.gov.br). O edital setorial de Audiovisual, também gerido pela FUNCEB, permanece em fase de seleção e terá resultado divulgado na próxima semana.

Cada edital tinha um aporte financeiro global e um teto máximo a ser solicitado pelos proponentes, assim, o número de projetos contemplados varia de acordo com os valores dos selecionados. Somando estes seis editais, foram R$ 5,5 milhões disponibilizados e 1.080 propostas apresentadas, sendo 417 delas para o edital setorial de Música: o maior número de registros recebidos. Deste total global, 184 propostas foram selecionadas, das quais 96 estão convocadas para assinatura imediata de contrato. São projetos oriundos de 24 diferentes cidades da Bahia, contemplando 15 Territórios de Identidade do estado – dados que se multiplicam significativamente se considerados os municípios alcançados pela realização dos trabalhos a serem apoiados.

Com este novo formato setorial, os editais da FUNCEB financiados pelo FCBA ampliaram suas possibilidades de incentivo, considerando a demanda apresentada pelos próprios artistas e profissionais inscritos, avançando no sentido de desobrigar determinações das fases produtivas apoiadas, como era feito entre os anos de 2007 e 2010. Os resultados buscaram refletir o panorama das inscrições, com proporcionalidade em relação aos números existentes de projetos da capital e do interior e da natureza das propostas.

A análise das propostas inscritas foi feita por comissões de seleção formadas por profissionais de reconhecida atuação em cada uma das linguagens, prezando pela diversidade de suas experiências, práticas e origens. Havia representantes das artes profissionais e populares, da academia, de movimentos artístico-sociais variados, oriundos da capital e dos diversos Territórios da Bahia, além de membros de outros estados, que contribuíram com uma perspectiva externa em relação à produção baiana. A composição destas comissões ocorreu por meio de indicações do Conselho Estadual de Cultura (CEC-BA), representante oficial da sociedade dentro da estrutura política da Cultura do estado, e de consulta pública, com formulário disponibilizado no site da FUNCEB durante 15 dias, em que a sociedade civil teve espaço para indicação de nomes julgados como competentes para assumir a tarefa.

Os critérios de seleção, descritos nos textos dos editais, se fundamentaram em diretrizes da atual gestão da SecultBA – construção de uma cultura cidadã, diálogo intercultural, territorialização, transversalidade –, alinhadas ao que determina a Lei Orgânica da Cultura da Bahia (Lei nº 12.365 de 30 de novembro de 2011), considerando o Artigo 21, que dispõe sobre os princípios relacionados aos mecanismos de fomento, tais como a descentralização das oportunidades e a análise fundamentada no mérito, na qualidade técnica e na viabilidade econômica dos projetos.

Estes seis editais integram os 17 concursos setoriais lançados em conjunto pela SecultBA, além das inscrições de Demanda Espontânea, para o ano de 2012, através de suas unidades, superintendências e entidades vinculadas – além da FUNCEB, o Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), Fundação Pedro Calmon (FPC) e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC). Com recursos financeiros do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), foram R$ 18,3 milhões disponibilizados para apoiar projetos das diversas áreas da Cultura em todo o estado, englobando, também, as culturas populares e identitárias, patrimônio, arquitetura e urbanismo, museus, editoras, cultura digital, negócios estratégicos, formação e qualificação, territórios culturais e economia criativa.

Criado em 2005, o FCBA tem o objetivo de incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas com menor apelo comercial. O surgimento dos editais setoriais e a simplificação na exigência dos documentos são mudanças implantadas neste ano, objetivando diversificar os tipos de projetos apoiados em cada segmento, além de facilitar a apresentação de propostas. Deste modo, os editais do Fundo de Cultura permanecem como um dos principais mecanismos de fomento à Cultura da Bahia e complementam uma política cultural que se estabelece também em outras frentes, com realização de projetos e investimento de recursos que se prestam ao desenvolvimento e à democratização do cenário artístico-cultural baiano.

Artes Visuais
Com aporte financeiro total de R$ 750 mil, com teto de R$ 100 mil por projeto, o edital setorial de Artes Visuais teve 128 propostas apresentadas (80 de Salvador e 48 de outras cidades baianas), das quais 104 foram efetivamente inscritas. No resultado, 28 foram selecionadas, das quais 15 estão convocadas para a assinatura de contratos: seis projetos de formação, quatro de difusão/circulação, dois de criação, dois de produção e um de pesquisa. Eles são oriundos das cidades de Ilhéus, Lençóis, Salvador, São Felipe e São Félix, alcançando os Territórios de Identidade da Chapada Diamantina, Litoral Sul, Metropolitana de Salvador e Recôncavo.

“A experiência de se deparar com tão diversificadas propostas é sempre enriquecedora. Senti um grande avanço no conteúdo do edital, a desburocratização em relação aos documentos, o que, creio, gera maior acesso e viabilidade na fase da inscrição. A forma como a seleção foi organizada, desde a consulta pública para a composição da comissão à logística do pessoal de apoio e às orientações de como proceder no momento da seleção, qualificou os procedimentos. Claro que sempre há o que melhorar, mas essa melhora é progressiva quando se quer ampliar e qualificar a política pública cultural de um Estado ainda tão jovem como é na Bahia”, opina Priscila Lolata, que integrou a comissão de seleção do edital. Ela é crítica e curadora de artes de Salvador, doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia, onde investiga o papel da cidade para as intervenções artísticas no espaço urbano contemporâneo.

“Muitas das discussões conceituais que pautaram culturalmente e artisticamente as avaliações dos projetos consideraram não só as propostas, como os elos da natureza da proposta e seus territórios”, complementa Mirca Bonano, de São Paulo, outro membro da comissão, que é graduada em Educação Artística e atua como professora formadora em programas de formação continuada e como gestora pública.

Além das duas, a comissão de seleção do edital setorial de Artes Visuais foi composta por Bel Borba, artista plástico com diversas exposições individuais e coletivas realizadas no Brasil e no exterior, cuja obra é bastante conhecida pelas intervenções nas ruas e muros de Salvador; Beth Sousa, artista plástica, graduada e mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia, com enfoque na corporeidade das artistas feministas na videoarte; Marcelo Dimak, grafiteiro, ilustrador, quadrinista, tatuador e rapper; Rogéria Maciel, de Vitória da Conquista/BA, graduada em Artes Plásticas pela Universidade Estadual de Minas Gerais, especialista em Gravura em Metal, Escultura Contemporânea, Antropologia da Imagem, Metodologia do Ensino Superior e Produção Cultural e Mídia; e Luciana Vasconcelos, coordenadora de Artes Visuais da FUNCEB.

Circo
Para o edital setorial de Circo, foram disponibilizados R$ 500 mil para projetos de até R$ 50 mil. Foram apresentadas 36 propostas (24 de Salvador e 12 de outras cidades baianas), com 31 efetivamente inscritas, das quais 17 foram selecionadas. Destas, 11 estão convocadas para a assinatura de contratos: seis projetos de difusão/circulação, dois de formação, dois de produção e um de criação. Eles são oriundos das cidades de Feira de Santana, Palmeiras e Salvador, contemplando os Territórios de Identidade da Chapada Diamantina, Metropolitana de Salvador e Portal do Sertão.

A comissão de seleção foi composta por Angela de Castro Reis, bacharel em Artes Cênicas, com habilitação em Interpretação, mestre e doutora em Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-RIO); Daniele Pimenta, doutora em Artes pela UNICAMP (2009), mestre em Artes Cênicas pela USP (2003) e graduada em Artes Cênicas pela UNICAMP (1992), autora de diversos trabalhos sobre Circo-Teatro e integrante da família do tradicional circo Rosário; José Carlos N'gão, ator, iluminador, diretor, formado pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia, atuou no SATED/BA e ajudou a fundar a Cooperativa de Circenses da Bahia; Teófanes Silveira (Palhaço Biribinha), ator, diretor e palhaço, com mais de 50 anos de atuação como artista circense, Patrimônio Vivo da Cultura de Alagoas e Membro da Academia Arapiraquense de Letras e Artes; e Alda Souza, coordenadora do Núcleo de Artes Circenses da FUNCEB.

Dança
No edital setorial de Dança, o valor global disponibilizado foi de R$ 1,25 milhão, com limite de R$ 150 mil por proposta. Foram apresentadas 100 propostas (72 de Salvador e 28 de outras cidades), com 89 efetivamente inscritas, das quais 41 foram selecionadas e 19 estão convocadas para a assinatura de contratos: dez projetos de difusão/circulação, quatro de formação, dois de criação, dois de produção e um de memória. São projetos de Barra da Estiva, Inhambupe, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Lençóis, Salvador e Vitória da Conquista, alcançando os Territórios de Identidade da Chapada Diamantina, Litoral Norte – Agreste Baiano, Médio Rio das Contas, Metropolitana de Salvador, Sertão do São Francisco e Vitória da Conquista.

“Sempre estive do outro lado, concorrendo, e sempre pensei que mais importante que concorrer é participar e entender o Plano Nacional de Cultura, a Lei Orgânica da Cultura, buscando esse conhecimento através das ações que vêm sendo intensificadas pelos órgãos responsáveis. O artista deve se inscrever, pois só desta forma ele pode saber se é possível ser contemplado, o que aconteceu comigo muitas vezes. Acho de grande importância os participantes destas ferramentas estarem inseridos no processo de democratização das políticas públicas culturais, exigirem seus direitos e saberem dos seus deveres. O pensamento da comissão deste edital foi baseado nesta democratização, contemplando projetos que atendem aos requisitos da ferramenta e têm grande relevância para o desenvolvimento não só da arte, mas da cultura e da sociedade como um todo”, afirma Robson Correia, que fez parte da comissão de seleção do edital, bailarino, coreógrafo e diretor da Cia. de Dança Robson Correia, produtor cultural e membro da Frente Bahia – Frente de Descentralização de Informações da Dança no Estado da Bahia.

Juntamente com Robson, a comissão foi composta por Amélia Vitória de Souza Conrado, dançarina e professora de dança afro e danças populares brasileiras, mestre e doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia, especialista em Coreografia, licenciada em Educação Física pela UFPE; Edileusa Santos, professora, dançarina, coreógrafa e pesquisadora em arte de expressão negra, graduada em Licenciatura em Dança pela Universidade Federal da Bahia, diretora artística e coreógrafa do grupo de pesquisa Odundê da Escola de Dança UFBA; Marta Bezerra, artista ligada à dança contemporânea, sobretudo ao contato-improvisação, residente da Chapada Diamantina, articuladora entre os artistas da região; Robertha Carneiro, gestora de dança da Costa do Descobrimento, coreógrafa, professora de dança, coordenadora de Artes Cênicas da Prefeitura Municipal de Porto Seguro, membro do Conselho Municipal de Cultura de Santa Cruz Cabrália; Rui Moreira, bailarino, coreógrafo e investigador cultural, nascido em São Paulo e radicado em Belo Horizonte, desenvolve criações a partir de pesquisas de linguagens cênicas tendo como mote principal as culturas brasileiras; e Matias Santiago, coordenador de Dança da FUNCEB.

Literatura
Para o edital de Literatura, foram disponibilizados R$ 500 mil para projetos de até R$ 100 mil. Contabilizaram-se 169 propostas apresentadas (106 de Salvador e 63 de outras cidades), das quais 148 foram efetivamente inscritas. Na seleção, 23 foram escolhidas, das quais 12 estão convocadas para a assinatura de contratos: quatro projetos de produção, três de formação, dois de difusão/circulação, um de criação, um de memória e um de pesquisa. São projetos de Itabuna, Jacobina, Lauro de Freitas, Planaltino e Salvador, dos Territórios de Identidade do Litoral Sul, Metropolitana de Salvador, Piemonte da Diamantina e Vale do Jiquiriçá.

“Depois de vários dias intensos de análise e discussão da qualidade, relevância e alcance dos projetos apresentados, acredito que a comissão do edital conseguiu identificar as propostas que mais têm condições de impulsionar a Literatura da Bahia. Estas foram aprovadas por unanimidade. Fico satisfeita com o resultado a que chegamos, e espero que a comunidade literária, e os leitores e leitoras no estado também o apreciem”, revela Angélica Freitas, que participou da comissão do edital. Natural de Pelotas, ela é poeta – uma das mais significativas da poesia brasileira contemporânea – e tradutora, autora do livro Rilke shake, com duas edições já esgotadas, participante de vários encontros de poetas e festivais internacionais.

Além dela, a comissão reuniu Henrique de Freitas Santos, professor adjunto da Universidade Federal da Bahia, onde trabalha com componentes curriculares ligados à língua, poder e diversidade cultural e à leitura e produção de textos, doutor em Teorias e Crítica da Literatura e da Cultura; Marcelino Freire, pernambucano radicado em São Paulo, autor de diversos livros, vencedor do Prêmio Jabuti, criador do selo eraOdito, organizador da Balada Literária, um dos escritores mais influentes da chamada Geração 90; Nancy Vieira, licenciada em Letras pela Universidade Católica do Salvador, especialista e mestre em Letras pela Universidade Federal da Bahia, doutora em Letras (Literatura Brasileira) pela Universidade de São Paulo, membro do Grupo de Trabalho Mulher e Literatura da Associação Nacional de Letras e Linguística (ANPOLL); Sílvio Roberto dos Santos Oliveira, graduado em Letras pela Universidade Federal da Bahia, mestre em Estudos Literários Teoria da Literatura pela Universidade Federal da Bahia e doutor em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas, professor titular da Universidade do Estado da Bahia; Simone Souza de Assumpção, graduada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestre e doutora em Letras e Linguística pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, integra o Núcleo de Pesquisa sobre Linguagens e Tecnologias da UFBA; e Milena Britto, coordenadora de Literatura da FUNCEB.

Música
Para Música, foi disponibilizado R$ 1 milhão para apoio a projetos com teto de R$ 200 mil. Foram apresentadas 417 propostas (282 de Salvador e 135 de outras cidades), tendo 348 efetivamente inscritas, das quais 35 foram selecionadas e 21 já convocadas para a assinatura de contratos: nove projetos de difusão/circulação, oito de produção, dois de formação, um de criação e um de memória. Eles são oriundos de Bom Jesus da Lapa, Brumado, Cachoeira, Camaçari, Conceição do Coité, Lauro de Freitas, Maracás, Salvador e Saubara, contemplando os Territórios de Identidade Metropolitana de Salvador, Recôncavo, Sertão Produtivo, Sisal, Vale do Jiquiriçá e Velho Chico.

A comissão de seleção foi composta por Adriana Prates, mestre em Sociologia e DJ, integra o Coletivo Pragatecno, grupo formado por DJs, artistas gráficos e promoters, pioneiro em promover a música eletrônica no Norte e Nordeste do Brasil; Joatan Nascimento, trompetista, arranjador, graduado pela Escola de Música da UFBA, que foi, durante o processo seletivo, substituído pelo suplente Arnaldo Almeida, cantor e compositor, criador e integrante do grupo Confraria da Bazófia e um dos criadores do Encontro de Compositores, evento mensal que acontece no Teatro Vila Velha; Letto Nicolau, compositor, poeta, professor de música, regente de banda, produtor e diretor artístico, graduado em Composição e Regência pela Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA), fundou a Sociedade Filarmônica Capitania dos Ilhéos; Lívia Sales, produtora paulista que já atuou com Nação Zumbi, Otto, Cordel do Fogo Encantado, Mundo Livre SA, Cidadão Instigado, dentre outros, e que atualmente gerencia empresa própria, trabalhando com diversos artistas nacionais; Marilda Santana, cantora com 35 anos de carreira, atriz, gestora cultural, professora adjunta do Instituto de Humanidades Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC/UFBA) e da pós-graduação do programa multidisciplinar em Cultura e Sociedade do IHAC-UFBA, doutora em Ciências Sociais, mestra em Artes Cênicas e graduada em História pela Universidade Federal da Bahia; Xavier Gilles Vatin, pianista, doutor em Antropologia Social e Etnologia (EHESS, Paris), mestre em Antropologia Social e Etnologia (EHESS), graduado em Musicologia (Université de Nice Sophia Antipolis), professor adjunto de Antropologia na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), com experiência nas áreas de antropologia religiosa, etnomusicologia e antropologia visual; e Cássio Nobre, coordenador de Música da FUNCEB.

Teatro
Com aporte total de R$ 1,5 milhão e teto de R$ 200 mil para as propostas, o edital setorial de Teatro teve 230 propostas apresentadas (167 de Salvador e 63 de outras cidades) e 205 efetivamente inscritas. Destas, 40 foram selecionadas, das quais 18 ficam convocadas para a assinatura de contratos: nove projetos de difusão/circulação, quatro de formação, três de criação e dois de produção. São projetos que vêm de Ilhéus, Irecê, Jequié, Lauro de Freitas, Palmeiras, Salvador e Vitória da Conquista, contemplando os Territórios de Identidade da Chapada Diamantina, Irecê, Litoral Sul, Médio Rio das Contas, Metropolitana de Salvador e Vitória da Conquista.

“Nosso processo de seleção foi intenso, com muitas discussões e análises de cada proposta. Como resultado, conseguimos aprovar propostas que contemplam diversos elos da cadeia produtiva, a diversidade, o interior e a capital. Não foi fácil, pois havia muitos bons projetos e infelizmente muitos ficarão de fora. Precisamos de mais verba para o nosso setor cultural”, opina Eliene Benício Amâncio Costa, que compôs a comissão de seleção do edital, pós-doutora pelo Instituto de Artes da UNESP, doutora e mestre em Artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, graduada em Direção Teatral pela Universidade Federal da Bahia.

“Foi um trabalho árduo para conseguir chegar numa resposta à altura da demanda de projetos recebidos, a cadeia que o setor abrange e, principalmente, configurar uma ação sobre as artes cênicas no estado da Bahia”, completa César Augusto da Silva Junior, também integrante da comissão, membro da Cia. dos Atores desde a sua formação como ator, diretor, produtor e cenógrafo. Dirige o TEMPO_FESTIVAL das Artes, do Rio de Janeiro, festival internacional de artes integradas, com foco nas artes cênicas.

Os dois foram acompanhados por Manoel Gonçalves da Silva Filho (Nell Gonçalves), professor de Arte e Sociologia, atua no ensino, orientação de estudantes, docentes, profissionais e/ou amadores na área de teatro, tem formação técnica e acadêmica em Educação Artística, Artes Cênicas e Licenciatura Plena em Teatro pela Universidade Federal da Bahia, pós-graduado em Gestão Pública, Executiva e Liderança Estratégica na Faculdade D. Pedro II; Nadja Santana Turenko, que, em 30 anos de carreira, atuou em 32 espetáculos teatrais, participou de três longas-metragens e dois curtas, seriados e publicidade em TV como atriz, diretora, professora e roteirista, formada em Mímica Corporal Dramática – Ecole de Mime Corporel Dramatique de Paris; Vera Lucia Lopes, atriz residente em Porto Alegre, atua em teatro, cinema, recitais poético-musicais, com experiência de mais 30 anos e foco em expressões artísticas baseadas na cultura negra; Roberto de Abreu, professor da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA, coordenador do colegiado do curso de Licenciatura em Artes com formação em Dança ou Teatro, da UESB; e Maria Marighella, coordenadora de Teatro da FUNCEB.

Resultados Editais Setoriais das Artes
Artes Visuais | Circo | Dança | Literatura | Música | Teatro
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