A Bahia foi o estado que mais reduziu o trabalho infantil entre 2002 e 2014, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD). O cenário baiano foi avaliado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais. Em 2002, haviam 647 mil menores em atividades laborais, ante 296 mil do ano passado – uma redução de 54%.
Mesmo com essa queda, o estado tem o maior contingente de trabalho infantil no nordeste. A Bahia é seguida por Maranhão (209 mil) e Ceará (145 mil). Ainda segundo a SEI, queda no número de crianças de 5 a 9 anos trabalhando na Bahia foi da ordem de 82% (31 mil crianças deixaram o trabalho infantil), enquanto na faixa dos 10 aos 13 a redução foi de 68% (114 mil crianças deixaram o trabalho infantil), com a proporção de ocupação dessa faixa etária passando de 14,7% em 2002 para 5,4% em 2014.
“Na Bahia, comparando-se 2002 a 2014, observa-se a ampliação do percentual dos jovens entre 5 a 17 anos que só estudavam. Em 2002, 76,2% apenas frequentavam o ambiente escolar. Em 2014, esse índice alcançou a marca de 87,3%”, destaca a superintendência, em relatório. “Em contrapartida, o percentual dos jovens no mesmo grupo de idade que desempenhavam apenas atividades laborais, na semana de referência da pesquisa, declinou de 2,5% para 1,4%.
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