POLÍTICA / Intimado, Lula vai prestar novo depoimento na Operação Zelotes


Ex-presidente será testemunha de defesa em uma ação penal que tramita na 10ª Vara Federal do Distrito Federal pelo réu Alexandre Paes dos Santos, lobista alvo da Zelotes

O ex-presidente Luiz Inácio Inácio Lula da Silva foi intimado a depor nesta segunda-feira (25), em Brasília, no âmbito da Operação Zelotes, que investiga compra de medidas provisórias durante seu governo.

De acordo com a Folha de S. Paulo, o ex-presidente será testemunha de defesa em uma ação penal que tramita na 10ª Vara Federal do Distrito Federal pelo réu Alexandre Paes dos Santos, lobista alvo da Zelotes.

No entanto, como refere a reportagem, a assessoria jurídica de Lula avalia a possibilidade de ele não viajar a Brasília, pois poderá pedir para depor onde reside. Nessa situação, Lula terá que solicitar a remarcação do depoimento para que ocorra em São Paulo. Isso porque na segunda-feira, data programada para o depoimento, é aniversário da cidade de São Paulo e feriado municipal.

A publicação recorda que no último dia 6, o ex-presidente prestou depoimento como testemunha, também na Zelotes. Este novo depoimento será dado a outro inquérito que integra a operação.

O primeiro depoimento prestado pelo petista foi intimado dentro da ação penal derivada do inquérito 1.424, que apura se medidas provisórias editadas em atendimento a interesses das montadoras. Lula teria conversado com agentes da Polícia Federal por três horas e meia, e afirmou que as medidas provisórias atendiam a interesses de Estados, como Bahia, Pernambuco e Goiás..

A Folha tentou contato com a assessoria de Lula, que não se manifestou sobre a intimação até o momento desta publicação.

A reportagem destaca que, em nota divulgada após o primeiro depoimento na Zelotes, o Instituto Lula ressaltou que o ex-presidente não é investigado na operação e afirmou que as medidas provisórias "resultaram de reivindicações e diálogo com lideranças políticas, governadores, sindicalistas e empresários, amparadas em exposições de motivos ministeriais que levaram em conta a geração de empregos, renda, incorporação de tecnologia e arrecadação para os Estados em decorrência dos incentivos federais". Por: noticiasaominuto

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