LAVA JATO: TRÊS POLÍTICOS BAIANOS SÃO ACIONADOS PELA PF POR CORRUPÇÃO E FORMAÇÃO DE QUADRILHA




TB.
 
A Polícia Federal finalizou quatro inquéritos de políticos envolvidos na Lava Jato e concluiu que eles praticaram os crimes de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, além de ameaça. São eles os deputados federais Luiz Fernando Faria (PP-MG), Mario Negromonte Junior (PP-BA), Roberto Britto (PP-BA), o ex-deputado federal João Pizzolatti e o ex-ministro das Cidades Mario Negromonte. Agora, caberá à Procuradoria-geral da República analisar o parecer da PF e as provas coletadas durante a investigação para decidir se vai ou não denunciá-los ao STF (Supremo Tribunal Federal).
 
De acordo com a Polícia Federal, a conclusão baseou-se no resultado de buscas e apreensões em imóveis, relatórios de inteligência, depoimentos e provas documentais. Os cinco políticos citados eram vinculados ao PP na época dos fatos apurados pela Operação Lava Jato. Dois deles estão sem mandato: Pizzolatti e Negromonte, que também foi deputado federal e atualmente ocupa uma cadeira no Tribunal de Contas da Bahia. No dia 14 de junho de 2015, o gabinete de Mário Negromonte recebeu agentes da PF. A casa do ex-ministro também foi alvo da operação.
 
Na ocasião, Negromonte confirmou que autoridades do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal estiveram em sua residência, a partir de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Por meio de nota, a assessoria de Negromonte reforçou que o conselheiro colaborou com os trabalhos e que a operação ocorreu sem intercorrências.
 
 Ainda na ocasião, por meio de nota, a assessoria de Negromonte afirmou que: “O conselheiro do TCM reitera seu irrestrito intuito de colaborar com a investigação, inclusive com a entrega espontânea de todos os elementos considerados indispensáveis pelas autoridades, na medida em que tem a plena convicção de que é essa investigação que apontará sua inocência relativamente aos fatos investigados”. 
 
Já o seu filho, o deputado, Mário Negromonte Jr, ao ser citado na operação, afirmou que só iria se manifestar depois que tivesse conhecimento das acusações. O deputado Roberto Britto pontuou que “confiava na apuração da Justiça e de que a verdade seria apresentada assim que concluídos os trabalhos”. Os três foram procurados pela reportagem, mas não foram localizados


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