Representantes de grandes empresas e de instituições governamentais se reuniram no Fórum Baiano da Aprendizagem Profissional, realizado na Casa do Comércio nesta segunda-feira (23). Durante o encontro, foram discutidos a inserção e os direitos do jovem no mercado de trabalho e a lei que estabelece nas empresas as cotas voltadas para o público entre 14 e 24 anos. Para fazer parte dessas cotas, os jovens devem estar inscritos em programas de qualificação federal ou estadual.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, o objetivo do fórum é mobilizar as empresas a dar oportunidade de trabalho a esse público. “A depender do porte, a empresa tem que destinar entre 3 e 5% das vagas para o público jovem entre 14 e 24 anos. É uma forma de assegurar que eles adentrem o mercado de trabalho. É fundamental que esses jovens tenham oportunidade de se tornar cidadãos melhores”, disse.
Na oportunidade, Lupi assinou a criação de uma rede nacional de certificação profissional para a formação inicial e continuada, com o intuito de assegurar um aprendizado de qualidade. Todas as ações visam atingir a meta federal de 800 mil jovens inseridos no mercado de trabalho até 2010.
Realizado por meio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia, o evento apresentou uma ação nacional em favor da juventude e para promover a mobilização pelo cumprimento da contratação de aprendizes.
Na Bahia, o programa Trilha pretende qualificar, até 2010, 71 mil jovens de 110 municípios. A expectativa é de que, desse total, 60% deles consigam o primeiro emprego. O adolescente Kim de Jesus conseguiu uma oportunidade. Começou a carreira profissional como jovem aprendiz e já tem carteira assinada. “Meu processo começou assim. Fiquei sabendo que a Petrobras estava tendo inscrições para o programa Menor Aprendiz e fui inserido na área de comunicação. Hoje, estou atuando profissionalmente”, explicou Kim.
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