Com o tema Comunicação: meios para a construção de direitos e de cidadania na
era digital, começou nesta segunda-feira (14), em Brasília, a 1ª Conferência
Nacional de Comunicação (Confecom). O encontro, que vai até quinta-feira (17),
reúne representantes da sociedade civil, empresários e profissionais que vão
discutir a produção de conteúdo, os meios de distribuição, a promoção da
cidadania e sugerir políticas públicas para o setor.
A Abertura da conferência, realizada no auditório Ulisses Guimarães, na
Capital Federal, teve a participação do presidente Lula. Segundo ele a
legislação brasileira sobre comunicação tem mais de 40 anos e não acompanhou a
evolução tecnológica e social. “O mundo mudou, as tecnologias mudaram, a
comunicação mudou, mas essas mudanças não foram acompanhas pela legislação. É
chegada a hora de uma nova pactuação na área da comunicação social, que garanta
a liberdade de expressão e a democratização da informação”, disse o
presidente.
Além do presidente Lula, participaram da cerimônia de abertura os ministros
das Comunicações, Hélio Costa, da Secretária Especial de Comunicação, Franklin
Martins, e secretários estaduais de Comunicação, entre eles, o assessor geral de
Comunicação do estado da Bahia, Robinson Almeida.
Ao todo, 1684 delegados escolhidos nas conferências estaduais de comunicação
participam da 1ª Confecom. Eles vão discutir, sintetizar e encaminhar para a
elaboração de políticas públicas mais de 6 mil propostas. Todas elaboradas
durante os mais de 200 encontros municipais e 26 estaduais e distritais.
Iniciativa baiana – A Bahia enviou 108
delegados, 48 eleitos pela sociedade civil empresarial, outros 48 pela sociedade
civil e 12 pelo poder público. Eles vão apresentar as sugestões discutidas na
etapa baiana. Na lista, a democratização da informação, a regulamentação dos
veículos comunitários, a implantação de uma rede pública de comunicação e a
divulgação das produções regionais.
A Bahia foi a pioneira na promoção dessas discussões. Em agosto de 2008, o
Governo do Estado realizou a primeira conferência de comunicação, que acabou
incentivando a realização do encontro nacional.
“A Bahia foi muito importante nesse processo, por ter sido o primeiro estado
a realizar uma conferência, e traz aqui a experiência do diálogo com os diversos
segmentos sociais, que entenderam que com respeito às suas especificidades,
conseguem trabalhar melhor para construção de uma política de comunicação
democrática”, disse, de Brasília, Robinson Almeida.
Fonte: AgeCom
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