A quadrilha de tráfico de drogas mais temida de São Paulo, o primeiro comando da capital (PCC), responsável por paralisar a cidade em 2006 com ataques a ônibus e a policiais, tem agido em território baiano. Quem admite é a própria secretaria da segurança pública (SSP), após a apreensão de armamento da facção criminosa em três localidades de salvador e região metropolitana.
O secretário César Nunes afirmou que o armamento seria usado em um ataque a membros da quadrilha baiana comando da paz (CP), em represália à morte de Camila Pedreira Frias e Jean Carlos dos Santos, membros do PCC assassinados em maio, em Lauro de Freitas. “Se não houvesse a apreensão das armas e a prisão dos membros do CP haveria uma guerra em sAlvador entre as duas facções”, disse Nunes. Segundo as investigações, Camila e Jean vieram de São Paulo com dez quilos de cocaína, encomendado por Davi gordo, pelo valor de R$ 60 mil.
Quando a droga foi entregue, o casal foi sequestrado por José Roberto e Daniel Carvalho, que está foragido. Além de roubar a droga, os sequestradores ligaram para seus contatos com o PCC se fingindo de policiais e pediram R$ 50 mil pela liberdade dos dois integrantes do PCC. O resgate teria sido pago pelo grupo paulista, que pensava estar a negociar com policiais corruptos, aos traficantes do CP.
Informações do A Tarde.
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