SANEAMENTO: 56,5% DOS BRASILEIROS NÃO TÊM ACESSO


A pesquisa Benefícios econômicos da expansão do saneamento básico divulgada nesta terça-feira (20) pelo Instituto Trata Brasil e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) concluiu que a implantação da rede de esgoto reflete positivamente na qualidade de vida do trabalhador, aumenta sua produtividade e consequentemente sua renda.

Mas de acordo com os dados, apesar dos investimentos no setor, apenas 43,5% dos brasileiros contam o serviço. O estudo revela ainda que, por ano, 217 mil trabalhadores precisaram se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados à falta de saneamento.

 Em 2009, de acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS), 462 mil pacientes foram internados por infecções ao custo de R$ 350 por internação. "Com a universalização do acesso à rede de esgoto teríamos uma economia de R$ 745 milhões em internações ao longo dos anos. Com o acesso universal ao saneamento, haveria uma redução de 25% no número de internações e de 65% na mortalidade, ou seja, 1.277 vidas teriam sido salvas", afirma Fernando Garcia, coordenador da pesquisa da FGV.

bahianoticias.com.br

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