Municípios baianos podem suspender as aulas por causa da seca



A situação da seca que atinge mais de dois milhões de habitantes baianos, destruindo lavouras e pastagens, matando animais de sede e fome, derrubando a economia no interior baiano, levando 186 municípios a decretarem situação de emergência, pode trazer mais prejuízos à população. Isso porque alguns municípios já anunciaram que podem suspender as aulas e até mesmo serviços na área de saúde. Em reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em Brasília, os prefeitos alertaram para a gravidade futura da seca.
Preocupado com a situação, o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, alerta que, “a seca está apenas começando e já estamos nessa situação. A União não pode esperar que o caso se agrave para dar celeridade as nossas demandas. Escolas, postos de saúde e até outros serviços podem parar nos municípios. Isso será o caos”.
O prefeito de Ruy Barbosa, José Bonifácio, fez um alerta estarrecedor. “É importante destacar que estamos apenas no começo da seca. Passou o período chuvoso e não choveu. E a previsão agora é de que só deve chover em outubro ou novembro. Desde de 1942 que a Bahia não vê uma seca como essa. Então se não tivermos respostas da União e do Estado com recursos e ações imediatas, vejo que os municípios não pararão apenas a educação e alguns serviços da saúde, mas tudo irá parar”. Fonte: UPB

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