
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a contestar a delação premiada de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e torná-lo réu por suposto envolvimento em uma trama golpista.
Nesta quinta-feira (27), Bolsonaro usou trechos do voto do ministro Luiz Fux para reforçar suas críticas à colaboração de Cid com a Polícia Federal (PF). Durante o julgamento, Fux afirmou que vê as delações com “muita reserva” e destacou: “Reservo a analisar ilegalidade ou ineficácia dessa delação no momento específico”. Apesar das ressalvas, o ministro votou a favor do recebimento da denúncia contra Bolsonaro e outros sete aliados.
Nas redes sociais, o ex-presidente compartilhou a fala de Fux para sustentar que a delação de Cid seria uma “farsa” e que o ministro “desnuda” Alexandre de Moraes, relator do caso. Cid firmou nove acordos de colaboração premiada no âmbito das investigações conduzidas pela PF.
As informações são do Metrópoles.
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