Atropelamento ocorreu junto à parada de transporte coletivo perto da PUCRS
O único relato que chegou à Polícia Civil, repassado pela Brigada Militar, é que uma pessoa foi atropelada no local. Pessoas que estiveram no local durante a manhã, no entanto, contaram à reportagem que o homem tentou pegar o ônibus, um T9, linha operada pela empresa Carris, e que bateu algumas vezes no vidro, mas o motorista não teria aberto a porta. Isso fez com que o pedestre se desequilibrasse e caísse.
— Eu estava dentro do T9 parado e ouvi o homem dar três batidas na porta. Em seguida, o ônibus arrancou e ouvi o barulhão do impacto do atropelamento. Quem prestou a atenção no acidente ficou muito revoltado com a situação. O motorista ficou muito preocupado e, em poucos minutos, mandou todos descerem para que pudesse prestar socorro — contou a jornalista Simone Müller.
A reportagem de GaúchaZH esteve no local no fim da manhã desta quinta-feira. O funcionário de uma loja da região contou que ajudou no atendimento do pedestre, que teve fratura exposta.
— Eu e um colega pegamos um pano e levamos até ele para ajudar a conter o sangramento. Foi bem feio. A ambulância demorou uns 20 minutos pra chegar — relatou um dos funcionários, que preferiu não se identificar.
Segundo outra funcionária, a cena foi chocante, o que fez com que os outros passageiros que estavam na parada ficassem revoltados:
— Quando cheguei, vi o T9 parado aqui e a polícia atendendo. Ficaram aqui um tempão. Foi bem horrível porque o homem estava bem desesperado. As pessoas na parada contaram que ele tentou pegar o ônibus, mas o motorista arrancou — contou a mulher, que também preferiu não se identificar.
O delegado plantonista Amilcar de Souza Neto afirma que a Delegacia de Lesões Corporais de Trânsito vai apurar o caso que, até agora, é tratado como lesão corporal culposa. O motorista será chamado para prestar depoimento, e a polícia vai tentar reconstruir a narrativa do crime:
— Até que se prove o contrário, o caso não é tratado como crime doloso. O motorista parou para prestar socorro. Mas agora vamos tentar estabelecer questões de dinâmica do acidente. O ônibus foi apreendido e poderemos verificar o tacógrafo, para saber a velocidade, e as câmeras de segurança do veículo.
Procurada, a Carris informou que acompanhou o acidente e que só vai se pronunciar sobre o caso depois que as imagens das câmeras de segurança do veículo forem analisadas.
A reportagem de GaúchaZH esteve no local no fim da manhã desta quinta-feira. O funcionário de uma loja da região contou que ajudou no atendimento do pedestre, que teve fratura exposta.
— Eu e um colega pegamos um pano e levamos até ele para ajudar a conter o sangramento. Foi bem feio. A ambulância demorou uns 20 minutos pra chegar — relatou um dos funcionários, que preferiu não se identificar.
Segundo outra funcionária, a cena foi chocante, o que fez com que os outros passageiros que estavam na parada ficassem revoltados:
— Quando cheguei, vi o T9 parado aqui e a polícia atendendo. Ficaram aqui um tempão. Foi bem horrível porque o homem estava bem desesperado. As pessoas na parada contaram que ele tentou pegar o ônibus, mas o motorista arrancou — contou a mulher, que também preferiu não se identificar.
O delegado plantonista Amilcar de Souza Neto afirma que a Delegacia de Lesões Corporais de Trânsito vai apurar o caso que, até agora, é tratado como lesão corporal culposa. O motorista será chamado para prestar depoimento, e a polícia vai tentar reconstruir a narrativa do crime:
— Até que se prove o contrário, o caso não é tratado como crime doloso. O motorista parou para prestar socorro. Mas agora vamos tentar estabelecer questões de dinâmica do acidente. O ônibus foi apreendido e poderemos verificar o tacógrafo, para saber a velocidade, e as câmeras de segurança do veículo.
Contraponto
Fonte: www.gauchazh.clicrbs.com.br
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